Mensagem para meditar – junho
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Mensagens para meditar – junho
Para cada dia do mês, uma mensagem do dia selecionada para você refletir ou meditar. Todos os aforismos e poemas são de Sri Chinmoy, do livro A Sempre Nova Visão e a Sempre Ancestral Realidade.
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1 de junho
Meu Amado, eu amo Você.
Eu Lhe trouxe
Algumas belas flores
Que colhi hoje pela manhã.
Eu desejo adorá-Lo com estas flores.
Ah, Você sorri porque sabe
Que estas flores, na verdade, pertencem a Você.
Estou decorando-O com Seus próprios presentes.
2 de junho
As nuvens velejam em direção a um mundo desconhecido,
Enfeitadas com beleza miríade.
Um rosto sorridente as acompanha.
As nuvens velejam em direção a uma terra desconhecida.
Ó céu, conte-me para onde as nuvens viajam.
Pergunto com olhos cheios de lágrimas.
Ó céu, você fará minha vida tão luminosa
E bela quanto as nuvens?
Ó céu, conte-me para onde as nuvens velejam.
3 de junho
Pelo toque de quem o lírio sorri
E abre seu botão-beleza?
A luz-de-lua da beleza de quem
Eu vejo no lírio?
Quem é o Olho de meu olho?
Quem é o Coração do meu coração?
Ora, por que eu não O vejo,
Sua Face de Beleza Transcendental,
Mesmo em meus sonhos?
4 de junho
Preencha meu coração com doce interior.
Assim como o toque mágico da pedra filosofal
Transforma ferro em ouro,
Seus Pés transformarão todos os meus erros
Em uma realidade de perfeição.
Preencha meu coração com doce interior.
5 de junho
Ao fim do dia
E ao fim da noite,
Para vê-Lo, eu, o eterno peregrino,
Perambulo pela terra da esperança.
Com um doce sorriso,
Algum dia se abrirá
Minha flor-sonho?
6 de junho
Puros, intocados Pés-Lotus do meu Senhor,
Como posso lavá-Los?
Conte-me hoje.
Como posso cantar Sua Canção-Vitória
Com uma voz doce, melodiosa?
Não tenho melodia, palavras,
Métrica, rima,
Flores ou o desejo do coração.
Tudo o que tenho é um anseio interior inexaurível.
7 de junho
Quando sou ofendido,
Quando sou humilhado,
Você me fortalece com Seu Poder-Compaixão.
Você veio a mim carregando o despertar em Suas Mãos
Para substituir minha vida de tristezas.
As lágrimas secretas do meu coração
Criam interminável sofrimento em Seu Coração.
Sei que um dia Você virá até mim.
Portanto, tudo o que tenho e sou
Hoje dança com alegria.
8 de junho
Meu coração anseia por dissolução
Nas asas do ar
E voar no céu sem horizontes.
Eu anseio por abrir
Todas as minhas portas-coração
No deleite de minha vida-libertação.
Que minha vida inicie
Com o alento de uma nova esperança.
9 de junho
De país em país vagamos
Carregando a chama de Divino Amor,
Sorrindo e sorrindo.
O pensamento secreto de cada país
E o anseio de cada vida
Aqui se tornam uma só coisa.
Na estrada da Infinidade,
No abraço dos consagrados
À Suprema Luz,
Ó Barqueiro do nosso Barco-Coração,
Por amor a Você fazemos tudo isso.
10 de junho
Encantado e apaixonado por Suas Canções,
Canções de quem mais terei de ouvir?
Satisfeito com Suas Dádivas inigualáveis,
Quanto mais obstáculos eu encontrar no caminho,
Maior será a minha vitória.
Sou o filho da Sua suprema Luz,
Infinita e eterna.
11 de junho
Doce e ambrosial é a Sua Vida terrena.
Ó Senhor da Compaixão,
Eu canto Sua Vitória-Canção;
Vejo Seu Sorriso ao meu redor.
Eles destroem minha noite-escuridão.
Eu suplico apenas por uma coisa:
Sua Enxurrada-Compaixão
Neste nosso pobre mundo.
12 de junho
Colecionarei poemas-flores
Do jardim de Luz.
Por isso vôo no céu
Com os ventos austrais.
Ninguém levo comigo.
Todo sozinho, vôo sem fim,
Completamente perdido na beleza de infinitas nuvens.
13 de junho
Ó lótus do meu coração,
Belo e calmo,
Ó puro sol do meu coração –
Você é a forma-beleza
Do Paraíso.
Ó lua-doçura do meu coração,
Vejo seu sorriso
Aqui, ali e em todo lugar.
14 de junho
Faça-me Seu, todo Seu.
Pela Sua Mão,
Ó Senhor de Compaixão,
Faça-me Seu incondicional instrumento.
Conceda-me Seu mantra-Guru,
Chama-encantamento.
Ó Senhor de Beleza,
Abra o olho-visão do meu coração.
15 de junho
Sete mares e sete montanhas
Ao redor de mim.
Dentro, a luz do sol
Dança nos mais profundos recônditos do meu coração.
Não importa para que lado eu lance minha visão,
Divina Mãe, vejo-me enlaçado
Em seu carinhoso abraço.
16 de junho
Na imensidão do meu coração,
No sonho-realidade dos meus olhos
E no fogo sagrado de sacrifício-tristeza
Eu vejo meu Amado Supremo,
Que é, ao mesmo tempo, a sempre-nova Visão
E a sempre-ancestral Realidade.
17 de junho
Ó Amor Supremo da minha vida,
Incansavelmente eu O invoco
Para que hoje me perdoe.
Ó Grande, Ó salvação-realidade do mundo,
Que eu esteja plenamente desperto
Na aurora auspiciosa da prosperidade.
18 de junho
Meu coração é absorto em abnegado-serviço,
E em abnegado-serviço agindo,
De tempos em tempos ele anseia por Você sinceramente,
E ainda assim eu não O vejo.
Não sei onde está, quão longe está.
Quero me satisfazer aos Seus Pés,
Beijando Seus Pés e abraçando Seus Pés
Como minha única salvação.
19 de junho
Quando o Sol aparece no Oriente,
Busco minha amiga poesia.
Vejo um disco dourado
Acima do mar azul,
E um hibisco vermelho sorri para mim.
Há alguém na Terra, Ó Sol,
Que não anseie pelo seu sorriso?
Não, não há ninguém.
Todos querem o seu sorriso.
Eu também o quero,
E quero algo mais:
Quero me curvar diante de você,
Com a adoração do meu coração.
20 de junho
Meu barco-vida está prestes a zarpar
Com seu alento-pureza.
Todos os peregrinos devotados já chegaram.
O barco os levará.
Senhor Supremo, Você é o Piloto Absoluto.
Portanto, nosso choro-aspiração
Irá certamente
Alcançar a Margem Dourada
Da Perfeição-Satisfação.
21 de junho
Os sinos de tornozelo ressoam,
Os sinos de tornozelo ressoam,
Dentro do olho-visão do meu pequeno coração.
Sinos de quem são esses, de quem?
Do meu Senhor, do meu Amado Senhor.
E agora eu e o meu Senhor
Estamos na floresta-néctar do silêncio.
Ele me ensina as canções
De sagrada auto-doação.
22 de junho
Lenta, lentamente,
A virgem aurora desperta
Nas profundezas
Do meu coração-aspiração.
23 de junho
Meu sorriso sorri.
Minhas lágrimas choram.
Sou arrastado pela correnteza-vida.
Ora!, meu destino é deplorável, de fato.
Por toda parte o que vejo
É uma forte rede de ilusão e desilusão.
24 de junho
De quem são os passos que eu ouço
Dia e noite adentro?
Para quem é a minha vida?
Por quem a minha vida é toda prontidão?
Ah, eu ouço agora o som se aproximando.
Meu Amado Senhor parece estar bem ao meu lado.
25 de junho
Você é todo beleza,
Eterna beleza,
Onde quer que eu lance meu olhar.
Pergunto: Você sempre sorve o Néctar
Dessa Sua forma-Eu
Que mora em meus olhos?
As ondas de melodia
E doces e melodiosas canções,
Que criam ressonância que eleva o coração,
Ó Amado, Você as ouve
Através dos meus ouvidos?
26 de junho
No coração universal,
Todos os corações são um.
Inseparáveis, eu bem sei.
Ainda assim, sabendo disso, eu machuco
Os corações alheios dia e noite.
Somos todos escravos do destino:
Isso dança em nossas frontes.
Na paz sublime
Está o sono-extinção do destino.
Eu conheço esse segredo.
Ó Jóia do meu olho,
Verta em meu coração
O seu dourado Silêncio.
27 de junho
Ó Uno sem forma,
Se sozinho estava,
Por que tornou-Se muitos?
Por quê?
O que motivou Você a Se tornar tantas formas e coisas?
Por que Você criou rios murmurantes e densas florestas
E ventos que sopram?
Por quê? Por quê?
Por que criou tantos medos,
Incontáveis doenças?
Por quê? Por quê?
Por que a Mãe Terra chora incansavelmente?
Por um breve período entramos na arena-mundo e então partimos.
Não sabemos por quê.
Mas a esperança de unicidade
Permeia toda nossa existência-realidade.
28 de junho
Sua porta-coração esteve fechada por eras;
Por isso você não vê agora o seu Amado Supremo
À porta do seu coração.
Ó tolo, quando deixará de fazer o papel
De loucura auto-imposta?
Quando tentará agradar o Supremo Absoluto
da Maneira própria Dele?
Aquele que transforma todo o sofrimento numa enxurrada de deleite
Está todo sozinho diante da sua porta.
Ele quer apenas que você O ensine.
Não O ignore.
Ele é o descanso-Eternidade do seu mundo-alma.
Olhe! Lá está Ele, diante da porta fechada do seu coração.
29 de junho
Ó poema meu, você é o lótus
Do meu coração.
Você traz ao meu coração
Néctar-luz do Paraíso.
Quando minha vida correr
Com o rio da tristeza
E suas inúmeras ondas,
Que seu toque mágico
Esconda-me nas águas
Do mar-libertação.
30 de junho
Sou o emblema interminável
Do céu infinito.
Ó Beleza Absoluta,
Eu O vejo dentro do meu coração;
Eu O vejo no alento da Vida Universal.
Como uma criança eu sorrio e sorrio
E coleciono Fruto-Imortalidade.